13 de out. de 2008

1° UBERLÂNDIA HARDCORE

1°UBERLÂNDIA HARDCORE
Dia: 09/ novembro/ 2008
Local: GOMA
(Floriano Peixoto, n. 12)

Às 18 horas (sem atrasos!)


com as bandas:

DYF
HEART 72
MELVIN BLAST
OUTRA CHANCE

+ oficina interativa:
“Uma discussão sobre a participação das garotas na cena hardcore/punk”
+ Discotecagem em memória das bandas hardcore/punk que já existiram na cidade
+ VENDAS DE LANCHES
+ Exibição dos vídeos:
VIVENDO DE ROCK NO ESPÍRITO SANTO
Direção: Mila Néri
2007

BELA DONA: MENINAS NA CENA PUNK
Direção: Anelise Paiva
2004

$$$
- até as 19 hs: 5 reais + 1 pacote de macarrão
- depois das 19 hs: 6 reais + 1 pacote de macarrão

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1) A idéia inicial era a de fomentar um evento faça-você-mesmo (que pressupõe a autogestão das atividades) na direção do hardcore/punk e foi mantida, pois, percebemos a possibilidade de montarmos um coletivo com pessoas interessadas em agitar tal idéia, rompendo inclusive com a idéia de que o hardcore/punk é tão-somente um “show”;


2) Não há divisão entre bandas, oficineir@s e público. A festa deverá ser feita por nós para nós (mas, evidentemente, aberta a todos que se interessarem). As bandas não foram “convidadas” a tão-somente tocar, a idéia de envolvê-las, fazer com que elas estejam, de fato, numa relação não hierarquizada com todos nós foi praticada;


3) O “valor” do evento é simbólico, já que no hardcore/punk não há espaço para empreendedores nem “produtores culturais” interessados nos lucros. O interesse primordial é fomentar o nosso espaço com o nosso esforço. Se a contracultura é nossa, os eventos também o serão;


4) Se a idéia é propiciar um espaço para troca de informações de maneira horizontal, nada mais certo do que ampliar a idéia do faça-você-mesmo na direção de palestras, oficinas, debates, mostras fotográficas e exibição de “filmes”. Uma das idéias semeadas na primeira reunião, por intermédio de algumas garotas, é uma oficina que discuta e reflita sobre a participação concreta de garotas no hardcore/punk.


5) Ficou combinado que cada um daria a quantia de R$5,00 para formarmos um “fundo”. Outra idéia proposta foi a de que, pelo grande número de pessoas presentes na reunião (35), quando fôssemos para a prática, dividíssemos as “tarefas”. A idéia também é que façamos certo rodízio nas nossas atividades e estejamos juntos a qualquer custo.


6) O espaço continua aberto para aquelas pessoas que, embora não presentes nas primeiras reuniões e na promoção do primeiro evento, estão dispostas a colaborar e ajudar na construção de outros.

25 comentários:

Unknown disse...

foda pra caralho!
um evento em homenagem ao puro e genuíno espírito do-it-yourself!
estão todos de parabéns aí!
força.

Unknown disse...

foda pra caralho mesmo!
espero que este seja o primeiro de muitos outros UBERLANDIA HARDCORE pela frente!
parabens moçada!
abraços.

Anna disse...

super legal, parabéns pela iniciativa ;D

http://so-contagious.zip.net

Vinicius Oliveira disse...

parabens pelo o evento rapeize!
muito foda a iniciativa pra não deixar a vibe acabar.
só sucesso!
abracera e paz de jah proces

go vigã.

Marrrcia disse...

VAMO QUEBRA ESSA PORRA!!!

Unknown disse...

Tá e aí ?

Vocês fazem um evento hardcore pra discutir o proprio hardcore e como é o hardcore pra transformar o hardcore no que é o hardcore.

Faz sentido ?

prezo a iniciativa, mas no momento penso que seria necessário introduzir discussões de cunho de resistencia politica e ideologica pra mulecada.

Ser vegan não é ser revolucionario, lutar pelo povo e pelo planeta é que é.


mas bem, parabens pelo evento e que venham outros com mais maturidade.

Mila Neri disse...

Oi pessoal,

Legal a iniciativa de exibir o vídeo [b]Vivendo de Rock no Espírito Santo[/b], agradeço a oportunidade e espero que o pessoal de Uberlândia receba bem o documentário!

Abraços

Hardcore Uberlândia disse...

Bom UdiSexy, o evento não é apenas para discutir o hardcore. Em todo caso, não há problemas em assim procedermos, haja vista que se trata de uma atmosfera cultural muito diversa, com várias contradições e posições. Entender a nós mesmos, a nossa cultura, as coisas que dão sentido à nossa vida é um começo para darmos passos em outras direções.

Nunca excluímos a possibilidade de nenhum tipo discussão, inclusive sobre resistência política... algo que até fazemos, em outras esferas de nossa sociabilidade e, também, dentro do hardcore. Mas no entanto esse evento foi pensado de maneira coletiva e, as pessoas envolvidas estavam mais afim, para o momento, de discutir questões ligadas à sua própria cultura. Creio que disso, ou a partir disso, podemos passar a níveis de discussão mais amplo. Prezamos pelo espaço do debate e da reflexão, e não pela imposição de nenhum tipo de posicionamento político individual de um ou outro membro do grupo, e por isso o evento tomou o rumo em que está.

Agora quanto ao veganismo, digo que não se trata de um evento vegan (e nem que todas as pessoas envolvidas o seja. Eu, por exemplo, não sou). Pelo contrário, dentre as pessoas envolvidas temos vegetarianos e não vegetarianos, livre de drogas e pessoas que não o são, pessoas cristãs e outras que nada vem de positivo em crenças dessa natureza e de pessoas de posicionamentos políticos diversos.

No mais, estamos abertos a críticas, sugestões e colaborações efetivas. Foi assim que construimos esse evento, e se outros vierem, é assim que queremos que eles sejam.

Unknown disse...

Então de todo e qualquer modo, é apenas mais um evento musical sem pretensões que possam ir além disso.
Além do que discutir sobre o próprio umbigo não me parece algo agradável, ainda mais quando se chama isso de cultura, mesmo porque a cultura do hardcore não tem nada que ver com o que tal evento se propõe.


Pois bem, assim sendo, um evento musical pura e simplesmente, fico feliz pela iniciativa. Mas fica a pequena querencia de algo maior e mais importante fosse feito.

Abraços rapaziada, sorte.

Hardcore Uberlândia disse...

Um tanto quanto batido dizer que é impossível a todos agradar. Mas vale a força do ditado... Em todo caso, para as pessoas envolvidas isso é mais que algo puramente musical e transcende a experiência imediata, o show em si. Qualquer iniciativa desta natureza, um mínimo de sensibilidade mostra isso, é um salto no escuro, do qual a perspectiva inicial se desfaz, mas não deixa de proporcionar percepções que nos movam e nos modifique. Como em toda trajetória, algo se perde pelo caminho e, neste caso, como muito o aflige, talvez o que se tenha perdido, embora não compartilhemos da mesma idéia, seja o algo "além do musical" (mas talvez isso nem o aflija, algo me diz que se trata de uma ironia em cima de nossas próprias palavras, proferidas a público, a rosto nu, em reuniões para a realização deste). Acreditamos que as situações e seus significados são construídos pelas pessoas e, só é possível dar passos adiante, à medida que as pessoas comprometidas com algo “além de música” se prontificarem a contribuir (esperamos conquistar essas alianças). Embora muito longe do ideal (do nosso, e não de outrem) ainda acreditamos que não se trata tão somente de um show, mesmo que a temática não vá além e permeiem outras instancias do social, pois os shows que aqui acontecem não tem por hábito mostra de vídeos ou discussões de qualquer outra natureza. Quando falamos que a idéia inicial era agitar algo contrário à idéia de que o hardcore é tão-somente um “show” pensávamos nisso. Não somos tolos o suficiente para acreditar que em um dia, em um evento, pudéssemos mudar o mundo, lutar pelo povo e pelo planeta (aqui as causas propostas são suas) – mesmo que ações moleculares possam contribuir. Não somos suficientemente românticos para isso, mas ainda acreditamos que é possível que por lá fique alguma centelha e algo de produtivo para as pessoas que comparecerem.
Com sinceridade e sem muita hipocrisia como acreditamos ser nossas pessoas agradecemos pelas críticas e pela oportunidade do diálogo.
Um abraço!

Unknown disse...

Meu caro amigo, não vamos cair na infantilidade de levar para o lado pessoal uma critica construtiva ao nobre evento organizado pelos senhores.
Se não podem lidar com o público que, afinal das contas, é quem faz o evento como um todo, não deveriam tocar nesse ramo.
Bem, me prolongando um pouco mais no assunto, e deixando bem claro que tenho apenas intenções do fortalecimento de toda a ideologia que desde sempre esteve impregnada na cena, ainda me pergunto :
Qual é essa subcultura do hardcore que vocês entendem como sendo a verdadeira ?
A deturpada por gerações politicamente ignorantes que colocam suas proprias interpretações igualmente deturpadas de toda e qualquer coisa que veio antes deles ?
Será o hardcore aquele ligado a causas sociais de grande valia, ou aquele do X na mão ?


Será o que já foi modificado e comprado pela própria sociedade civil, ou aquele que se rebela contra ela ?

Creio eu, que todo e qualquer momento é oportuno para discussões que realmente importam para a vida como um todo. Mesmo porque a mesma vai além de toda a baboseira que a cena se tornou hoje em dia.

Enfim, a vida é politica, e negar isso é se subjugar a um sistema que tantos dos nossos diz odiar, mas apenas segue.

Por ultimo, não importa quem faz o evento, o que vocês disseram, ou o quão sofismática seja a coisa toda.
O que importa é a obra, não o artista.

Unknown disse...

o seguinte: p/ UdiSexy:

todas as suas críticas não tem fundamento algum.

falo isso, usando a sua hipocrisia do anonimato.

meu nome é caleb, vc certamente sabe quem eu sou.
o problema é q NÓS, DO UBERLÂNDIA HARDCORE, não sabemos quem é vc, ou seja, a quem estamos nos dirigindo e a quem se dirige a nós!

não sabemos se vc vive o q nós vivemos, não sabemos se vc aprendeu com o hardcore o q NÓS APRENDEMOS!
não vamos abaixar a cabeça pra qualquer um anonimo q venha a nos questionar ou a natureza do evento.
fazemos uma coisa genuína pois sabemos quem é genuíno e quem é falso dentro do nosso meio. creio q vc não pertença a ele, seja mais um punk q vive na sociedade capitalista e seja anarco ou um bg proletário mas estagnado, romântico, como disse o parceiro aí acima.
escuta aí a verdade direto na sua cara:
fazemos isso pq gostamos. é nossa cultura, isso fez com q tivéssemos uma disciplina interna, e com isso crescemos como pessoas, o q parece q vc ainda não percebeu.

pq a hipocrisia do anonimato?

venha nos questionar, debater conosco.
pq, sinceramente, tudo q li até agora, foram críticas q visam de certa forma "menosprezar" o q estamos fazendo.
críticas, essas, sem fundamento algum, q nos causou até risadas, tamanho o romantismo pós-moderno e hi-tech de suas palavras e cabeça uberlandense.

nunca perdemos a fé no hardcore, mesmo depois de muitas decepções com uma pessoa ou outra, e saiba q a dimensão q ele se faz presente em nós, nas nossas vidas, nos nossos atos, na nossa postura seja ela pessoal, profissional ou crítica, é maior do q vc imagina.

agora: puta q pariu:
o quão duro a gente demora para conseguirmos concretizar um evento q julgamos ser tbm de ordem COMPORTAMENTAL (do sujeito em posição CRÍTICA em relação a realidade q o cerca), o mais rápido vem um q quer ver vc quebrar!
parece q está na sua natureza tentar destruir aquilo q vc não ajudou a criar.
mas já vimos isso, isso não vai nos derrubar.
pelo contrário: VAI NOS FORTALECER!

seguinte:
estamos aqui, de nome dado, e estamos MAIS FORTES DO Q NUNCA!
basta vc chegar e trocar a sua idéia.

concorda comigo q sem o anonimato a sua idéia tem muito mais credibilidade, amigo!??
;)

um abraço
Caleb
Coletivo Hardcore Uberlândia (com orgulho!)

Unknown disse...

Meus caros camaradas, é incrível como vocês não conseguem se focar no ponto que realmente interessa e levam para um lado pessoal uma critica construtiva a algo de que vocês participam.
Eu nada tenho que ganhar com a queda dos senhores; e sim senhor Caleb, estou próximo, e tão somente por isso posso criticar. Minha identidade não importa, a critica sim.
As atitudes do seu dito coletivo, e a falsa propaganda progressista que fazem só revelam o quão corrompidos,despreparados e sofismaticos são.
Desde muito antes com causas extremamente importantes como “vamos ter um pico pra tocar !”, “vamos salvar a vaquinha” ou então “vamos gastar a grana que o papai me deu e pagar de malvado no Fundinho”.

A verdadeira cena, desde sempre, e ainda hoje, tem diversas pessoas que conseguem enxergar quem é o verdadeiro e o falso na coisa toda.
Sobre ser um romântico ou o punk capitalista, pois bem, tomei minha vida desde muito cedo como instrumento de luta e resistência. Nada tenho de romantismo barato, ao acreditar no ser humano e resistir a um mundo que corrompe a nossa existência.
Eu pelo menos, assumo o que sou e sou verdadeiro comigo mesmo.
Não crio falsas ideologias e me justifico atrás delas.
Se há alguém fora de contexto real e cegueira opcional, esse não sou eu e nem aqueles a quem represento.


Como já disse anteriormente, prezo a iniciativa do evento, e isso nunca retirei.
Só dei como critica a falsa propaganda, a criação de causas falsas, e o próprio discurso que os senhores sempre vem dando ao público em geral.
Isso nada tem que ver com o hardcore, que é sim proletário e sempre foi de classe.
Vocês hoje representam algo desvirtuado, que tenta se justificar como cultura.
Qual é essa cultura ?
Salve a vaca, encha a cara, toque no goma, e saia desfilando em bairro nobre da cidade ?
Isso é real ?
Isso é verdadeiro ?

O que isso tem de cultura ?



Não há nada de verdadeiro enquanto ao discurso apresentado; já quanto ao público e ao evento, que sigam acontecendo.
Mas que os senhores passem a fazer a coisa toda de forma correta, ou deixem de proferir sofismas para ter uma pose frente a uma cena totalmente corrompida.


Enfim, pouco me importa vocês. Os senhores falam muito e não dizem nada.
Não quero ver a queda dos senhores enquanto “organizadores de eventos”.Que façam a lambança toda.
Só não chamem isso de cultura.


Chegou a hora dos revolucionários de boca agirem ou se calarem.

Hardcore Uberlândia disse...

Prezado UdiSexy,

A sua crítica seria refinada se você, realmente, tivesse a mínima noção de quem realmente está articulando este "evento". Geralmente, o "público" por aqui encaixa-se nas tuas belíssimas caracterizações, como garot@s endinheirados de regiões nobres da cidade que acreditam que a rebeldia punk é tão-somente o desfile do decoro, da rebeldia institucionalizada e dos discursos sofismáticos ocos de sentido.

De fato, assistimos em Uberlândia no âmbito do hardcore/punk diversas segregações, inclusive de "públicos", "bandas" e "eventos" ora centrais ora periféricos. Eu pelo menos, Thiago, não prezo neste tipo de discussão o anonimato - embora eu o defenda noutras ocasiões -, e peço desculpas pelo uso, às vezes, pejorativo do termo "proletário". A história do punk - e, por extensão, do hardcore - no Brasil, nos seus primórdios, tem muito de "proletária" no que esta palavra carrega de ricos significados, sobretudo no que houve de articulação política na "música", no "comportamento" e na "autogestão" punk, articulação que, de certa forma, é herdeira direta da tradição anarquista, também riquíssima no Brasil. Estas segregações é algo que, de início, envolveu "alguns" do grupo - enquanto não atingiram com o mesmo peso outros - não é à toa que tentamos encontrar espaços "periféricos" para a confecção do "evento", no entanto, encontramos alguns empecilhos. Apesar que o que importa é a obra e não o artista, para plagiar outro racíocinio subilme do nosso sensual amigo.

O hardcore/punk aqui, raramente se interessou por debates que fossem além dele próprio - poucos foram os eventos em que eu fui, dentre eles um evento organizado por anarco-punks daqui, nos quais houvesse amostra de fotografias de resistências mundias e debate "políticos" múltiplos. Então, não é pertinente discutirmos o que há de político no próprio hardcore/punk, na "autogestão" nele próprio, para que o "público" comece a encará-lo tal como ele, desde o início o foi, enquanto um instrumento "político" para externalizar conteúdos diversos.

Como já frisado, anteriormente, nenhum Coletivo é homôgeneo, eis o porquê de se jogar ao vento juízos tão cerrados tais como o "hardcore" de vocês é o do "x na mão" ou o daquele que prega "a salvação das vaquinhas" é muitíssimo equivocado. Aliás, pessoas que abraçaram o projeto e o levaram adiante - fazendo compromissos em torno do "evento" - não levantam a "bandeira vegetariana" repleta de romantismos "burgueses", tampouco o sxe recheado de equívocos. Não que estejamos anulando o que há de potencial tanto no "sxe" quanto no "vegetarianismo", mas é apenas uma questão de desmistificar certos "discursos sofismáticos" tal como você bem salientou. Portanto, insisto, me parece, que você não sabe quem está, realmente, fazendo as coisas no "evento". Separar o joio do trigo é sempre fundamental.

E desde o início não nos pronunciamos enquanto "organizadores de eventos", aliás, somos críticos de toda esta corja de "produtores culturais" que encaram o hardcore/punk enquanto mais um ramo rentável. Nas reuniões, muita coisa foi falada em vão, que não compartilhamos. E outras, que acatamos e estão aí, enquanto resultado coletivo. Se alguns incorporam o evento e fazem lambança não é culpa nossa. Projeção individual não é do nosso feitio. Não queremos nos colocar enquanto os "verdadeiros", os "íntegros", os "honestos" dentro do hardcore/punk, numa "cruzada santa" contra os "falsos". Não queremos lucrar financeiramente com tudo isso.

Quanto ao "discurso sofismático" - completamente afastado de uma discussão política - só temos a lamentar. No hardcore/punk há um legado de posturas sexistas intoleráveis que nos assolam, eis o porquê de uma oficina sobre a participação de garotas no hardcore/punk ser de extrema valia e, por excelência, política. O macarrão "doado" não é mais uma filantropia de jovens "burgueses" comovidos com os paupérrimos "distantes", tampouco projeção de um suposto "politicamente correto". Na verdade, é que temos contato com pessoas envolvidas em projetos sócio-culturais na periferia de Uberlândia, cujos trabalhos envolvem detentos e jovens em áreas de "risco". Não é filantropia barata, é algo concreto, distante de sofismas etéreos. Caso contrário, entraríamos na fileira dos "politicamente corretos" engajados em "Ongs" encampadas por madames de plantão. Então, meu caro, a questão não é pessoal, só achamos que no seio de suas argumentações válidas há tantas injúrias pessoais incompatíveis conosco.

Sim, você, realmente, é alguém próximo de "tantos" que não são, de fato, nós mesmos, e às vezes, de nós próprios - embora eu ainda insista que, no fundo, você nunca tenha conversado diretamente, pelo menos, comigo. E também não é o que está em jogo. Eu pelo menos, sinto-me à vontade para conversar contigo, porém face a face, aí sim o diálogo seria mais produtivo. Então, como eu gosto das coisas às claras - pelo menos nestas situações - eu sou o Thiago, apenas o Thiago, sem projeções, vou estar no evento, caso você queira estar conosco, basta subir no palco, já que o microfone é de tod@s e socilitar quero falar com o Thiago. Aí sim as coisas ficam melhores, meu caro. E outra, queira falar com Aline, Roberto e, também, com o Caleb, contribua por vias concretas. Pois, a despeito de, em última instância, a crítica ser mais rica do quem a anuncia, não é, de todo, desprezível, contarmos com o anunciador. Talvez, assim, no próximo você - com inegáveis idéias comuns a nós - esteja conosco, ou nós com você.

Mas um aviso derradeiro: se quer apenas "criticar" no "comodismo" do "anonimato", tudo bem, fique à vontade, mas saiba, que pelos menos da minha parte, suas críticas serão consideradas, mas você, meu caro sensual, será totalmente menosprezado.

O cinismo aqui é um recurso de linguagem tão belo quando estamos com outro cínico tão digno de nossa consideração.

Agora para vocês outr@s que não sejam o nosso prezado sensual, saibam que o "evento" está firme como nunca. E que tais críticas só deixaram o blog mais picante. E que nós mesmos estamos com a mesma disposição e paixão em fazer isso tudo - não levem muito a sério a dimensão da paixão, caso contrário, alguém irá achar que estamos fazendo projeção pessoal - ,portanto, o Uberlândia Hardcore continua de pé.

Abraços fraternos e libertários no fogoso UdiSexy. :)

Thiago,

Observação: no dia do evento meu fogoso UdiSexy não vamos ficar de amarguras tolas, querendo, freneticamente, encontrar quem é nosso querido anônimo. Porém, eu mesmo vou, sem delongas, anunciar no palco: "fogoso UdiSexy, venha me acalentar com seus racíocionios políticos quentes contra meus sofismas frígidos". Agora, caso não queira nos prestigiar, fique em casa, confeccionando outros racíocionios acalentadores da nossa imaginação. Beijos.

Unknown disse...

Hahaha

Primeiramente obrigado pelo “fogoso” camarada Thiago.

Bem desde o inicio, a minha critica passou longe de ser uma confrontação pessoal, e nem de longe procurei atacar nenhum dos senhores, e creio que você entendeu isso muito bem, apesar da ironia que sim foi bem colocada.
A minha aparição enquanto anonimo, se justifica porque além de mim mesmo, represento alguns mais, e de toda e qualquer forma achei melhor assim fazer, porque sabíamos que alguns dos camaradas iriam tomar a critica como pessoal.
E sim, ainda digo que estou próximo da coisa toda.
Creio eu, de toda e qualquer forma, que nosso objetivo em questão foi atingido, e nós já sabiamos de priora que o seria, quando resolvemos entrar em contato. Há sim que se separar quem é o correto de quem não o é, e creio eu que você pode ver isso dentro do seu próprio coletivo.
E isso não é motivo para entrar em conflitos, mas sim para promover o crescimento de todo o pensamento praticado por eles.
Espero eu, que a partir disso (e sim, nós os criticaremos quantas vezes for necessário), se busque uma maior inserção social do nosso movimento, e que também se busque sair do guarda-chuva pseudoideológico o qual se tornou a “cena”, e que se abra os olhos para o mundo exterior.
Além de punques,comunistas,anarquistas,rardicoris e coisas do gênero, na maioria fazemos parte do povo comum e sim proletário (com todas as conotações honrosas que essa palavra traz).
E é sobre isso, que devemos levar nossa vida.
Que vocês e também nós, possamos nos próximos eventos introduzir um pensamento construtivo, que poderá quem sabe abrir os olhos de nosso público, e também até dos que nos representam.
Que sigamos a tradição e carga politica que todo o movimento sempre trouxe.

Enfim, sorte.
E vou estar lá sim, aliás nos estaremos.

Que algo de bom saia de nosso pequeno intento.


Abraços.

Anônimo disse...

Meu amigo "fogoso",

Algo de bom sairá do nosso grande intento. Sim, os objetivos das tuas críticas - ora sensatas ora rídculas por nos imprimir certas posturas não caras a nós, embora, não queiramos mais repisar nisso - foram alcançadas. Desavenças pessoais, realmente, não nos ajudam em nada, aliás, só nos segregram.

Acredito que tenhamos princípios em comum,eu pelo menos, Thiago, creio nisso, se você enquanto articulador de um "grupo" não acredita, aí só tenho a lamentar. Mas pelo que você articulou aí em cima, podemos contar com vocês no dia do evento. Vamos esperá-los. E sem cargas de cinismo, com consideração mútua pelo que há de pontecial em ambos os "grupos".

Até entendo, minimamente, o anonimato. Não é este o foco das nossas réplicas. Embora, a partir de então, a atuação de vocês contribuam, de forma mais sensível, na atuação direta. E esqueçam a questão de identificarem-se para todos os presentes, pois, alguns, realmente, podem guardar certos ressentimentos. Da minha parte pelos, o que há de potencial nas tuas críticas foi absorvido, pois, em muito, já se aproximas das minhas avaliações sobre isso tudo.

Então é procurar quem vocês acreditem que estejam à altura de vocês, já que vocês prezam tanto pela obra e (quase) nada pelos artistas. Ou simplesmente contribuirem no evento, mesmo sem indicarem que estão na fileira daqueles envolvidos com o misterioso "fogoso".

Oficina e debates estão na nossa programação, e embora, tenham como ponto de partida o hardocre/punk, não há cercas para a discussão, e inclusive, visões mais "políticas" da coisa toda podem ser colocadas em confronto com os "discursos sofismáticos" de uma corja toda de adolescentes guiados por novas ondas do momento.

Thiago,

Abraços UdiSexy,

Anônimo disse...

não deixem morrer isso, pq tá massa.
e tamo ai pro que precisar.

Anônimo disse...

radio hc. isto está tirando meu sono!

vcs tem uma criatividade mortal.

Anônimo disse...

Nas trocas vernaculares cosmopolitas que permitem às tradições musicais populares do primeiro e do terceiro mundo se fertilizarem uma às outras, e que tem construído um espaço simbólico onde a chamada tecnologia eletrônica avançada encontra os chamados ritmos primitivos. [...] A proliferação e a disseminação de novas formas musicais sincréticas não pode mais ser apreendida pelo modelo centro/periferia ou baseada numa noção nostálgica e exótica de recuperação de ritmos antigos. É a história da produção da cultura, de músicas novas e inteiramente modernas da diáspora, aproveitando-se dos materiais e formas de tradições musicais fragmentadas.


:D

:D

:D

Anônimo disse...

num tinha umas bandas melhores nao?

Anônimo disse...

Tem sim meu outro fogoso,

a banda que nós dois vamos montar para o próximo evento. Já vamos marcar um ensaio querido? Felizmente, eu já tenho alguns nomes para a banda. Depois conversamos melhor.

Thiago,

. disse...

Como já apontamos a algumas pessoas com o mesmo tipo de questionamento, deixamos aqui também o registro de que a escolha das bandas não se trata de um mero capricho das pessoas envolvidas na organização.

No decorrer das várias reuniões que aconteceram para a concretização deste evento algo que sempre esteve muito claro era que as bandas não seriam meras convidadas a tocar, mas que elas estivessem no mesmo espírito e ajudando de fato na organização. Como dentro do grupo (e o convite para compô-lo era aberto a todos os interessados, algo por si só "perigoso" dado a diversidade de opiniões, interesses e posturas ideológicas) já havia essas bandas, não havia necessidade de chamar outras para tocar e ajudar a construir o evento (o que não quer dizer que nos próximos isso não vá acontecer. Pelo contrário, como já fomos procurados por algumas pessoas, esse convite já têm sido feito!).

Salientamos uma vez mais: estamos abertos a críticas e sugestões, mas, sobretudo, à participação de pessoas e de bandas que se interessem por construir outros eventos, outras atividades, outras discussões, enfim, divergências à parte, outras paisagens e referências para a cena local.

Façamos disso, no mínino, o inicio de algumas discussões que muito nos falta e que muito tem a nos engrandecer...

É isso.

Anônimo disse...

Isso aí galera, força sempree!!!! O HC é a reuniao de todos. O conjunto é a idéia de hard core.
Atitude sempre, nao vamos deixar nossas memorias ser um espaço de preenchimento!!!!

SAve o Hard Core e toda a organização do evento!!!

Anônimo disse...

Aproveitando o calor da discussao nos post acima....

Isso galera nao deixem o evento ter o fim que o falecido Pró Rock teve!!! Idéias, sugestoes, críticas, cobranças, etc.. Isso vai ter sempre, o diferencial ta nas atitudes das pessoas que dao a cara a tapa e se junta para realizar eventos desse tipo. Nao deixem essa iniciativa parar, o coletivo que esta se articulando em Uberlândia só traz algo saudavel que há muitos anos todos esperam!!!

Lembrando o Pró Rock, tínhamos bandas de extremo punk que ao ouvirem Blink 182, Noção de Nada, Dead Fish, pulavam nas rodas e polgavam com todos, sem ao mesmo saberem o que estavam ouvindo, apenas pela energia do HC. Issso sustentou o Pró Rock, a partir do momento que a segregação tomou conta das mentes ainda infantis da época fez com que acabasse esse cenario.
E o resgate dele, agora com mais maturidade, nao pode acabar!!!
O CAleb, Geleia, Sergim, Markin, etc.. sabem do que estou falando pois desde aquela época estamos observando o que aconteceu e o que esta acontecendo nesse momento.

Salve todas as diferenças e a União de cenas!!! Apesar de eu nao acreditar em "cenas". Acho isso podre: cena punk, cena hard core, cena emo, cena sertaneja, cena trance!!! Isso nao existe o que realmente importa e que da certo é a UNIAO!!!

Mais uma vez, toda sorte do mundo para aqueles que querem fazer acontecer!!!!

Abraço a todos e dia 09 estaremos la curtindo, discutindo, relembrando, etc...

O Páginas Vazias coloca-se a disposição para qualquer ajuda nesse sentido.

Valeu!!!!

Aline Paparotto disse...

exelente!